sexta-feira, 23 de dezembro de 2011



Afinal, nada mudou assim tanto, o sol continua a pôr-se a todas as madrugadas, as estrelas continuaram a aparecer todas as noites, tudo parecia igual, mas, não é. e tenho a certeza, a c-e-r-t-e-z-a de que tu, melhor que ninguém, sabe o porquê.
sinto a tua falta

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

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i need you.

sábado, 3 de dezembro de 2011

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«Tu dizes que amas a chuva, mas abres o teu guarda-chuva quando chove. Tu dizes que amas o sol, mas procuras um ponto de sombra quando o sol brilha. Tu dizes que amas o vento, mas fechas as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Tu também dizes que me amas…»
 William Shakespeare

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

7/novembro

“Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que Nos conhecemos. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.”

domingo, 9 de outubro de 2011

9/outubro


A vida não é mais que uma experiencia alucinante. Em que tudo não passa de uma realidade cativante, uma realidade que muitas vezes se torna uma ilusão acabando sempre em desilusão.
A vida leva o seu rumo e cabe a nós agarra-lo ou muda-lo. 
O tempo não para, acelera ou abranda independentemente da nossa necessidade de o parar por um pouco.
Aprendi a dar mais valor ao que tenho, pois o que é meu agora, a qualquer momento deixará de o ser. O eterno e para sempre no meu vocabulário deixou de ter qualquer sentido ou nexo, pela minha vida a fora entrarão e sairão pessoas e cada uma com a sua maneira de ser acabará por me marcar de muitas maneiras diferentes.
Nem sempre temos tudo aquilo que queremos. 
Nada se ganha sem esforço, e eu orgulho-me de puder dizer que aquilo que tenho foi fruto do meu mérito. Aprendi que as pessoas não se cativam sem tempo e amizade, por isso orgulho-me de dizer que as que cativei foi com demora e dedicação.
Mantenho a postura correcta, ignoro a cobardia de quem pensa que me afecta.
(...) vocês andam a procura daquilo que eu já encontrei.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

uma outra personagem



m



ariana tinha apenas nove anos quando começou a sentir que algo nela era “diferente”, e, quando digo diferente, não era por lhe dizerem que era a menina mais bonita da turma, por ter os cabelos mais compridos nem os olhos mais sobressaídos. Não se tratava disso.
 A pequena Mariana começou a aperceber-se de que já todas as raparigas da turma se começavam a preocupar em ter as unhas pintadas, em deixar de jogar as escondidas e a apanhada para dar voltas no recreio e reparar qual dos rapazes tinha mais a ver com elas.
 Nessas alturas, a pequena Mariana não tinha como esconder a sua indiferença perante essas mínimas coisas a que todas as meninas ligavam. Chegando ao ponto de se isolar, passando os intervalos sozinha, como se estivesse perdida no meio de recreio enquanto os rapazes jogavam à bola e as meninas “fofocavam” acerca de tudo.
 Deixava-me ficar perto das árvores com um olhar de medo e insegurança. O movimento apenas existia no meu cabelo que se mexia com o soprar do vento.
  Eu preferia ver as raparigas do primeiro e do segundo ano a brincarem ao elástico, a fazerem os jogos das mãos e a saltarem à corda, só não entendia porque é que nós não continuávamos a ser as mesmas meninas que brincavam a tudo aquilo. Porque é que os nossos interesses mudaram e deixamos de nos lembrar das nossas brincadeiras?! Certamente agora até as nossas festas de anos iram mudar, é possível que deixe de existir as gincanas de que todas as famílias adoravam para o convívio e desenvolvimento do nosso sentido de responsabilidade (era uma coisa de que os adultos falavam, mas que eu nunca consegui entender o que queriam dizer com isso), mas sempre que pensava nisso, deixava-me triste, pois parecia que tudo aquilo que fomos, não iríamos ser mais.
 Mais tarde, comecei a aperceber-me que o problema não era eu, não eram elas, era estarmos a crescer.
Eu não queria ser “grande”, eu não tinha pressa em experimentar os saltos altos da mãe, curiosamente, só o fiz uma vez e não gostei, achei que em vez de suportar as responsabilidades na cabeça, parecia ter que as “carregar” nos pés.
 Foi estranho, de certa forma incomodativo, pois não era isso que eu queria. Queria continuar a jogar às escondidas, a saltar à corda e ter pressa de fazer apenas uma coisa, ir para os baloiços.
E sabem porquê? Porque costumava ouvir a minha irmã dizer que ser adulto era ter responsabilidades, ser adulto era ter preocupações e deixar de ter tempo para brincar e por vezes até para nós mesmo por termos de dedicar o nosso tempo a tentar construir um futuro bom para nós. Isso parecia complicado para mim, como é que nós podíamos ter de construir um futuro? Mas, isso não acontece sozinho?
Questionava-me vezes sem conta destas pequenas coisas, pois elas não faziam sentido na minha cabeça. Até que tive a minha primeira responsabilidade. A mãe mandou-me ir a mercearia as 17horas, mas, ela sabia o quão me assustava pensar que tinha de ir sozinha, tentei explicar-lhe isso, mas não adiantou.
 Perto da hora, resolvi arranjar coragem para o fazer, lembrei-me de que tinha de fazer tudo como se já fosse “grande”, então, fui buscar as chaves para trancar a porta, calcei as sapatilhas e lá fui eu.
Estava com medo, de certa forma aquilo implicava que fosse apenas um adulto por uns minutos, nesta altura, já tinha doze anos e estava na altura de o tentar fazer.
 Lá fui, fi-lo correctamente como a mãe queria e regressei a casa. Surpreendentemente minutos depois de entrar em casa chegou a minha irmã, estranhei, mas nada disse. Ela dirigiu-se ao meu quarto e disse:
 - “Parabéns Mariana! Eu sei que no meio de tanto mimo é sempre difícil crescer, eu passei pelo mesmo, tal como tu e se calhar até com mais medos que tu, mas, cresci e aprendi a fazer as coisas sozinha e hoje, segui-te e estavas tal e qual eu na primeira vez que a mãe me pediu para o fazer. Fizeste-o correctamente e agora, achas que esta foi a primeira responsabilidade que tiveste, não é?”
 Não soube bem o que lhe dizer, sorri sem lhe dizer uma única palavra e ela sem me dar tempo de abrir a boca, voltou a dizer-me outras palavras.
- “Estás errada, nunca vi ninguém que quando estivesse doente tomasse os medicamentos na hora certa! E sabes o que é isso? É responsabilidade. Seres responsável não implica que faças as coisas sozinha, mas, que as controles para que corram bem”
 Percebi que a minha irmã só me estava a ajudar, só me estava a dizer coisas bonitas e sentidas, corri para os braços dela sem lhe dizer qualquer palavra.
 Será possível que já era responsável por mim mesma desde sempre, basicamente? Que forma estratégica era esta de viver? Meu deus, estava chocadíssima com a minha própria realidade. São incríveis as coisas que fazia inconscientemente!
 Nos dias de hoje, quando olho para trás revejo-me naquilo que hoje sou, não significa que hoje, com dezasseis anos permaneça com os mesmos medos, mas revejo que todos eles me tornaram forte, capaz de ultrapassar qualquer obstáculo que a vida me apresentasse e nessa altura apercebi-me de que “aquilo que não nos mata, nos torna mais fortes!”
Agora, na minha idade, todas as raparigas voltam a fazer-me lembrar as minhas amigas da escola, todas querem agradar alguém ou querem despertar a atenção de algum rapaz. Eu também já me sinto bem em fazê-lo, mas não quero desiludir-me nem sequer dizer o que todas as mulheres dizem quando querem dizer que algum homem as deixou mal e dizem-se “sofrer por amor”.
Esses não eram os planos para a minha vida, e, nem sequer quero desperdiçar uma única lágrima quando o meu pai sempre me ensinou que apenas ele, era o único homem desde mundo a merecer uma lágrima minha, não fosse ele o homem da minha vida.
 Meses depois, inconscientemente, à porta da escola trocava olhares com um rapaz de uma outra turma, fazia-o da forma mais pura do universo, sem sequer imaginar que isso pudesse fazê-lo entender as coisas de outra maneira.
Quando chegava a escola, sentia uma forte necessidade de o procurar pelos corredores, arranjava mil e uma desculpas para percorrer a escola em busca de mais um olhar. Os dias foram passando e para além dos olhares, nem mais um sinal. Até ao dia em que fui surpreendida por ele, pela vida, por mim, enquanto me dirigia para o portão, avistava-o bem de longe, e conforme me aproximava, continuavam a persistir os olhares até que me desperta a atenção um sorriso, um forte sorriso. Não podia acreditar, nem podia crer que era para mim. A minha insegurança falou mais alto e eu não correspondi as expectativas dele, talvez… Regressei a casa, mas não me saía da cabeça aquela imagem.
 No dia seguinte, volto a vê-lo na minha direcção, pensei que fosse acontecer o mesmo que no dia anterior, mas não. Olhando sempre para os olhos dele, ele aproximasse e pergunta-me “Como te chamas?”, por momentos, pensei que estivesse a sonhar e que isto não me pudesse estar a acontecer. Respondi-lhe “Mariana, chamo-me Mariana”, num ato de vergonha.
Oiço a campainha tocar e apresso-me a regressar à sala de aula. Quando viro as costas ele vem atrás de mim e dá-me um bilhete, não o quis ler, pois não queria que mais ninguém visse.
Fui para a aula com curiosidade e não aguentei mais, pedi ao professor se podia ir à casa de banho e levei o bilhete. Mal entrei na cabine abri-o e dizia “… vem ter comigo na hora de almoço, estou na parte de trás da escola à tua espera. Um beijinho.” Rapidamente percebi que as reticencias marcavam o meu nome, que na altura ele ainda desconhecia.
Voltei para a sala, deveria ter chegado com o sorriso mais parvo e mais rasgado de qualquer outro rosto dos meus colegas, incrivelmente, tudo aquilo me inspirava felicidade, parecia estar a viver um romance de telenovela.
As aulas terminaram e fiz o meu caminho habitual para a paragem, quando lá cheguei encontrei um papel no chão a dizer “MARIANA”, não podia acreditar, estaria eu mesmo num conto de fadas? Numa série de televisão? Não sabia, mas continuava a dizer a mim mesma que não me queria apaixonar.
Passos à frente encontrei-o! A minha primeira atitude foi perguntar-lhe o nome, com um sorriso rasgado (mais que o meu, possivelmente) oiço, “Afonso”.
Entretanto, segundos depois, avisto o autocarro, dirijo-me ao meu novo amigo Afonso e dou-lhe um beijinho, seguindo de um “Até amanhã!” e assim entrei no autocarro. Não sabia como agir, a minha vida estava a dar voltas por cima de mim mesma, seria sinceramente real tudo o que eu estava a ter, ver, ouvir e sentir?
Querem saber um segredo? Não senti os medos das coisas que a minha irmã me contava, não queria saber que raio de relação estaria eu a ter, o que sentia, era bem mais forte. Inesperadamente admiti a mim mesma, “Mariana, estás apaixonada!”.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ainda te lembras de mim?

sinceramente, já poucas, ou muitas são as palavras que possa dizer.
mas, hoje, já sei o que é sentir a borboleta no estômago quando vejo o mais pequeno dos mínimos sinais que dás ao mundo, ás pessoas, a mim.
pode aliviar-me saber onde estás, que estás bem, mas, deixa-me perdida quando me questiono se alguma vez te irei voltar a ver.
sabes, tenho saudades tuas, tenho saudades de poder falar contigo, de mostrar-te as mais mínimas coisas que a minha vida tem, mas, que ainda assim partilhava contigo. 
tenho saudades de te poder dizer o quão as pessoas me desiludem agora, e o quão desiludida ando eu.
queria poder dizer-te que não estou bem, mas, também dizer-te que nunca mais fizeste nada para que eu pudesse sentir-me de maneira diferente.
gostava de partilhar contigo a maneira incrível como o Tomás está a crescer, queria dizer-te todas as coisas que tem acontecido com ele. gostava de ainda poder partilhar isso contigo, dizer-te o quanto ele me faz sorrir e vontade que tenho de lhe pegar ao colo cada vez que o vejo.
mas, também gostava de te dizer que tenho andado nervosa, a escola está quase a começar e eu, vou começar tudo do inicio, já não me bastava estar sozinha, e agora, não te tenho a ti, também.
a minha vida tem tido muitas voltas desde a última vez que nos vimos, deixei pessoas para trás, não sei se fiz bem, mas estava farta que me desiludissem. e, nesta alturas, eras tu que me irias dizer o que fazer, mas, comecei a habituar-me que tenho que decidir tudo sozinha agora.
sabes, olho todas as noites e todas as manhãs para a nossa fotografia, e sabes uma coisa? é a única maneira que tenho de te dizer "bom dia", ou "boa noite, espero amanhã por um sinal teu", mas, isso nunca chega a acontecer.
curiosamente, continuo a tentar alimentar-me da esperança de que um dia, esse dia vai chegar, mas, também já senti que não aguentava esperar mais.
ás vezes tenho vontade de desistir de tudo, mas, depois, lembro-me de ti.
queria poder contar as coisas que tem acontecido e dizer-te tudo aquilo que nunca te disse.
espero por ti...
com umas saudades ENORMES, desejo-te;
boa noite,
 adoro-te

atitude




As atitudes falam sempre mais alto, mas as tuas estão a gritar-me aos ouvidos!



domingo, 4 de setembro de 2011


Ainda há Principes encantados, Margarida Rebelo Pinto
Não é preciso comprar todos os filmes da Disney nem esperar pelo do Dia dos Namorados para arranjar um, porque o Príncipe pode estar em qualquer lado. E está mesmo. É uma questão de fé.
É claro que não aparece sob um golpe de magia; nenhuma varinha de condão o consegue materializar; ele vai-se fabricando aos nossos olhos, construindo dia após dia a imagem da pessoa que sonhámos ver ao nosso lado.
A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão mais avassaladora ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que vem viver connosco ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas a ilhas secretas perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.
Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para ter a certeza que não se vão enganar. Podem ser românticos ou pragmáticos, podem oferecer rosas, cd ou chocolates, mas têm sempre um gesto, uma atenção e nunca se atrasam, porque sabem sempre como mostrar o seu amor. Citando Shakespeare: «They do not love that do not show their love». E o amor foi feito para ser mostrado, dentro e fora da cama.
O príncipe Encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz ‘amo-te’ vinte vezes por dia, mas o que sente que nos quer amar nos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o Príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente.
É só preciso deixá-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer.»

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

abcdef



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‎"Quem não te procura, não sente a tua falta. Quem não sente a tua falta, não gosta de ti. O destino determina quem entra na tua vida, tu decides quem fica nela. A verdade dói só uma vez! 
Há três coisas na vida que nunca mais voltam: as palavras, o tempo, e as oportunidades."

sábado, 9 de abril de 2011

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«Nestes dias nós estávamos mais fechados, mais serenos e mais cautelosos. Tão cautelosos ao ponto de desistir. Mas, não me deixes ir embora nem por um segundo. Não me deixes ir, segura a minha mão como naquele dia do primeiro encontro. Vamos acabar com estes momentos confusos, com estas idas e vindas. Eu não te quero afastar de mim. Não quero distância entre nós e não quero ter medo de te perder de novo. Não me deixes sentir isto. Não me deixes sofrer e não deixes que isto faça com que eu vá em embora. Tem qualquer atitude, só não me deixes ir. Porque se eu for, dificilmente voltarei…»

sexta-feira, 25 de março de 2011

três anos

Por vezes apetece-me que finalmente tudo acabe, que as aulas terminem e regressem as férias de quem tantas saudades temos, mas depois começo a lembrar-me de que este ano tenho novas coisas em que pensar, teremos de decidir o que iremos querer ser, temos de decidir para que escola queremos ir para continuarmos o nosso ciclo escolar, temos de pensar em deixar os nossos amigos de longas datas para fazer novas amizades, o que nem sempre é mau, mas ainda assim preferia uma nova escola, um rumo diferente e novos amigos, mas tendo os restantes por perto, todos aqueles que sempre me acompanharam nos últimos anos.
Vou sentir muitas saudades de tudo isto, juro que sim. Hoje, a um mês de ver tudo passar por nós, de passar os últimos momentos com vocês, com os professores que mais nos acompanharam e ajudaram, dia após dia, dificuldade após dificuldade, sorriso após sorriso, abraço após abraço, palavra após palavra, apoio após apoio. O que podemos querer mais num meio onde estamos inseridos onde todos se preocupam connosco? onde toda a gente pensa apenas no melhor para nós e em ver-nos bem.
Obrigada TURMA, obrigada AMIGOS, obrigada PROFESSORES!
vou sentir muito a vossa falta! obrigada pelos GRANDES 3 ANOS que me proporcionaram. 

sábado, 19 de março de 2011

márcia.

AMO-TE PARA SEMPRE!
Hoje decidi falar da pessoa que mais me preenche a todos os aspectos na minha vida.
Já passaram uns anos desde que tudo começou, desde que tudo aconteceu e sinceramente, já passamos por diversas coisas e enfrentamos variadíssimas situações.
És provavelmente das pessoas que mais sentido fazem na minha vida, és provavelmente a pessoa que mais ADORO neste mundo! como uma segunda irmã, que nunca tive.
As coisas foram mudando e o sentimento aumentando, a saudade permanecia a cada dia que estávamos longe, as sextas-feiras são os nossos dias, são os dias em que mais e mais gosto de ti, em que me sinto bem perto de ti, em que falamos de tudo, partilhamos as coisas que acontecem de semana a semana mesmo que quando elas mal aconteçam, exista sempre alguém que ligue uma a outra a contar, estamos sempre em contacto, é isso o que mais me fascina em nós, é isso aquilo que eu mais gosto em nós e o que nos dá maior segurança naquilo que temos.
Já te fiz uns mil textos, já te disse umas mil coisas bonitas como quando estamos ao telemóvel e dizemos "oh, agora fui mesmo querida".
Sabes o que consigo sentir em todas as coisas que passo na minha vida, em todas as alturas em que tudo parece estar contra mim? que estás comigo! sempre me irritou dizerem-me "tem calma", mas é isso que procuro vindo de ti quando as coisas estão menos boas, é a tua palavra, o teu toque, o teu beijinho, o teu abraço, o teu carinho que eu procuro quando me sinto menos bem, quando sinto a tua falta e sinto que és tu quem preciso naquele momento, o que se verificou em bastantes ocasiões nas nossas vidas.
Já nada faz sentido se não estiveres comigo, já não há razão para gostar tanto de alguém que não seja de ti, tenho muitos objectivos para um dia poder alcançar na minha vida, mas entre eles queria poder e ficar SEMPRE, mas SEMPRE contigo!
Ontem quando disse "imagina que um dia não vamos estar juntas, e estas coisas não vão acontecer", não sei bem porque é que isso me saiu da boca, mas acho que senti a necessidade que me fosses dizer que ias estar sempre comigo entre todas as coisas que sabes dizer-me para me fazeres sentir melhor.
Que mais posso eu dizer do alguém que me faz tão feliz? acho que digo tudo todos os dias, acho que explicamos uma à outra a tempo inteiro o quanto gostamos uma da outra.
Márcia, prometo que todas as coisas pelo qual já passamos foram bem mais além que umas simples "COISAS", juro que és mesmo importante para mim, preciso mesmo de ti, a toda a hora.
Obrigada por tudo, és sem dúvida a minha MELHOR AMIGA, aconteça lá o que acontecer.


"um dia quando virarmos as costas ao mundo, será em conjunto, mas nunca uma à outra" 

sexta-feira, 18 de março de 2011

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será que que todas as pessoas merecem ser felizes? 

Que pergunta inútil e subtil é esta que todos nós fazemos a nós mesmos por vezes? 
Diz-se que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena, mas até que certo ponto é que é realmente assim?!

quinta-feira, 3 de março de 2011

o silencioso adeus


Hey! Hoje apetece-me escrever de tudo e de nada, apeteceu-me recordar e assim o fiz.
Vi e revi as fotografias destes últimos anos da minha vida, e sabem que mais? Dou por mim no final da minha recta escolar ali, com vocês e fico bastante triste por isso.
Hoje, mais uma vez enquanto turma falamos sobre o tempo que vamos estar juntos, são mais quatro semanas, tirando os feriados e todos os fins-de-semana, e sabem uma coisa? Senti um ENORME aperto no coração quando pela boca das melhores pessoas da minha vida ouvi "está quase a acabar", caiu-me tudo, encostei-me novamente ao ombro da Alexandra e pensei "realmente, passou tão rápido. O nosso último ano foi a correr, ainda ontem entramos na escola e já pensávamos nos nossos vestidos, na nossa viagem, nas nossas fotografias, na nossa futura escola e agora apenas me apetecia parar no tempo, apetecia-me deixar tudo acontecer de novo, retroceder nestes anos todos e reviver e repensar em tudo o que fiz.
Foi ali, com vocês que passei os MELHORES ANOS DA MINHA VIDA!
Ninguém que tenha passado pela minha vida, ali, naquele quarteirão é menos que eu, tornou-me na pessoa que sou e tenho MUITO orgulho nisso.
Não imagino o amanhã sem vocês, sem a MINHA TURMA, sem os MEUS COLEGAS, sem os MEUS AMIGOS, sem o meu DIRECTOR DE TURMA, sem os meus FUNCIONÁRIOS, sem os meus PROFESSORES, sem as melhores pessoas que me fizeram crescer.
Vou ter muitas saudades vossas, ainda não se foram embora e já sinto a vossa falta, juro que não vou aguentar o adeus.
Quero o nosso baile de finalistas, quero a nossa viagem e quero aproveitar estes tempos ao máximo! Obrigada pela pessoa em que me tornaram. NUNCA, MAS NUNCA VOS ESQUECEREI! (L)

amo-vos para todo o sempre, leram bem? PARA TODO O SEMPRE!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Já nada me fascina e tudo me cansa!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

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Hoje deitei-me na cama da minha irmã de quem tantas saudades tenho, olhei pela janela e bem fundo observava o rio, a ponte Vasco da Gama e carros... Para além disso só conseguia ver um monte de pessoas segundo após segundo a abrirem e fecharem as portas dos prédios.
Ao som da música misturada com o piar dos pássaros lá fora as lembranças percorriam a minha cabeça, este quarto trazia-me tantas recordações (...)
Enquanto escutava e sentia tudo isto observava perto da janela o meu telemóvel que pouco a pouco ia vibrando, mas não pelas razões que eu mesma queria.
Passou-me pela cabeça mil e uma vezes agarrar nele, procurar pela minha extensa lista de contactos o nome que à horas não aparecia no meu ecrã, demorei horas até conseguir, meia a medo lá o fiz, olhei para o tecto e só pensava "Será que vai atender?", "O que vou dizer depois?", a resposta às minhas perguntas acabou por chegar, mas ainda assim continuei sem dizer tudo o que queria quando pouco ou até mesmo nada cheguei a dizer.
As horas continuaram passar e permaneço no mesmo sítio onde estava quando comecei a escrever isto.
Mas ainda tenho o mesmo sentimento, as mesmas saudades, mas há uma coisa nova que também tenho...
Um sinal de ti!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

adiante


Como se tudo entre nós tivesse murchado e acabado.
Vou ter muitas saudades quando não estiveres, vou recordar tudo hora à hora todos os dias!
NUNCA ME VOU ESQUECER DE TI (L)
agora sim, estava na altura das experiências à cerca das sensações, mas mesmo que ainda assim não seja, não existe sítio melhor para gravar e guardas as coisas que não seja na MEMÓRIA!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Se há coisas proibidas porque é que vêm sempre ao nosso encontro (?)


Não acredito que existam coisas proibidas, não acredito que quando as coisas surgem nas nossas vidas não venham por alguma razão...
Acredito que o "proibir" deriva de alguém, alguma coisa que se encontra no meio, por muito que por vezes as coisas pareçam realmente irreais e totalmente impossíveis sempre me disseram que quem espera sempre alcança, que tudo o que acontece nas nossas vidas, todas as coisas que dizemos e fazemos tem sempre um sentido, exercem sempre uma vontade e despertam uma razão.
Mas ainda assim, às vezes não fazemos as melhores escolhas, não traçamos o nosso caminho da melhor forma ou igualmente o percorremos de forma errada, andamos entre caras e corações, entre sentidos e sentimentos, cheiros e paladares.
Por muitas coisas que possamos dizer acho que esta frase se enquadra em vários padrões, acho que vive demasiadas coisas com sentidos bastante diferentes e ainda assim, tenho duvidas do verdadeiro sentido da frase, como as dúvidas que tenho da vida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

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Bem, hoje foi mais um dia e é mais uma noite, noites, dias, é tudo resumido apenas a isso (...)
São precisas as palavras, os gestos, tudo o que realmente nos podia pertencer, mas que ainda assim não pertence.
Tenho saudades das coisas que ainda não vi, das sensações que ainda não senti.
Tenho... vontade de viver tudo aquilo que ainda não vivi

domingo, 13 de fevereiro de 2011

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o meu mundo já deu muitas voltas, já me fez andar perdida entre ruas e corações, já me fez pensar que já nada fazia sentido, mas ainda assim o mundo em que estou, nunca me fez desistir.
"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"

domingo, 6 de fevereiro de 2011